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As resoluções de Ano Novo são boas para todas as idades

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“Ano novo, vida nova.” O ano 2019 traz 12 meses inteirinhos para viveres novas aventuras. Mas, além da diversão, também podes aproveitar para melhorar algumas atitudes ou comportamentos. Ou seja, definires metas para cumprires e mostrares a todos (e a ti) que o esforço tem resultados. Chamam-se resoluções de ano novo e o TAG dá-te umas dicas.

 

Faz sentido?

Já deves ter ouvido o pai, a mãe ou avô a dizerem: “Para o ano vou deixar de fumar”; “para o ano vou inscrever-me no ginásio”, “para ao ano vou andar mais a pé”… E no teu caso? Faz sentido as crianças terem resoluções de ano novo? A psiquiatra infantil Ana Vasconcelos disse ao TAG que “é boa ideia”. E explica porquê: “A nossa máxima riqueza é a curiosidade e a curiosidade é alimentada por bons projetos com que a gente se identifica no futuro. É uma coisa que se faz, não é uma coisa que só se diz”. E conseguires concretizar os teus objetivos promove a tua autoconfiança.

 

Com que idade começar?

E com que idade é adequado começar a fazer resoluções de ano novo? “Com todas”, responde Ana Vasconcelos. Pode ser deixar a chupeta, no caso dos mais novinhos; arrumar os brinquedos ou aprender a atar os sapatos; fazer a cama ou pôr a mesa às refeições. No teu caso, tens de ver que comportamentos podes alterar para te sentires melhor e ajudar no ambiente de casa. E se tiveres irmãos mais novos, também os podes ajudar. “Nas idades pequeninas é importante que o verbo esteja no ‘vamos ver’, no ‘nós’”, diz a especialista ouvida pelo TAG.

 

Que metas posso ter?

Em 2016, a Academia Americana de Pediatria publicou algumas sugestões que te podem ajudar. Arrumar os brinquedos, lavar os dentes duas vezes por dia e lavar as mãos antes de comer são metas apontadas para menores de seis anos. Já para crianças em idade escolar as sugestões passam por beber mais água e menos refrigerantes; praticar desporto ou uma atividade física pelo menos três vezes por semana; não esquecer equipamentos de proteção quando se anda de bicicleta, patins ou skate; ser simpático com os outros, em especial com um colega mais tímido ou novo na escola; não dar informações pessoais ou contactos, nem enviar fotos pessoais pela internet.

 

Será que vou conseguir?

Um aspeto importante é que “sejam projetos realizáveis” e que te sintas motivado e apoiado pelos teus pais – sem a chantagem de ouvir “o pai/a mãe fica triste”, aconselha Ana Vasconcelos. Os teus pais podem ajudar-te dizendo: “Estou aqui para te ajudar mas tenta tu fazer sozinho”. E daqui a um ano, depois de veres que cumpriste os objetivos a que te propuseste, vais sentir-te mais confiante e motivado para fazeres novas resoluções. Feliz 2019!

 

Texto: Sandra Alves