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Cem dias de Trump ao contrário

U.S. President Donald Trump delivers the keynote address at the U.S. Holocaust Memorial Museum's "Days of Remembrance" ceremony in the Capitol Rotunda in Washington, U.S, April 25, 2017. REUTERS/Yuri Gripas TPX IMAGES OF THE DAY

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Donald Trump foi eleito 45º presidente dos Estados Unidos da América há 100 dias. Antes de ser eleito fez muitas promessas e disse que iria fazer diferente do seu antecessor, Barack Obama. Mas a vida não está fácil para Trump. Há promessas que não conseguiu cumprir e noutros assuntos, e em tão pouco tempo, até mudou de ideias.

 

Lei-anti imigração não avançou


Trump queria que refugiados e estrangeiros ficassem à porta, mas não conseguiu. 

Durante a campanha eleitoral, Donald Trump prometeu fechar as fronteiras à entrada de refugiados e estrangeiros de alguns países. A ideia foi muito criticada por uns e apoiada por outros. Logo após as eleições, assinou um decreto anti-imigração. A entrada nos EUA de refugiados e estrangeiros de sete países muçulmanos – Síria, Iraque, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen – ficava limitada. Instalou-se a confusão nos aeroportos norte-americanos e um pouco por todo o Mundo. E houve protestos em todo o lado. Mas Trump acabou por não conseguir levar a sua avante. Duas decisões de dois tribunais acabaram por contrariar a vontade do presidente dos EUA e o decreto anti-imigração foi suspenso.

 

Ainda não há muro


Muro na fronteira com o México ainda não avançou

Durante a campanha, Trump prometeu erguer um muro com 1600 quilómetros (!!!!) de comprimento na fronteira com o México. Cinco dias depois de tomar posse, deu ordens para iniciar a construção. Mas até agora nada foi feito. Trump queria que fosse o México a pagar o muro, mas o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, avisou que não. Depois disso, Trump anunciou que queria retirar dinheiro do orçamento público do país para pagar a construção, mas os democratas, do partido adversário, e alguns republicanos, do partido pelo qual concorreu, também disseram que não. Trump promete voltar ao assunto em setembro, mas para já o muro ainda não tem nem uma pedra.

 

Afinal atacou a Síria 

Antes dizia que os EUA não deviam intervir no Médio Oriente

Trump disse várias vezes que os EUA não deviam  intervir militarmente noutros países, em especial no Médio Oriente. Mas acabou por atacar a Síria, um país aliado da Rússia. Tudo aconteceu depois de um ataque químico na Síria, que não se sabe bem como foi feito e por que foi feito. Até esse dia Trump e Putin sempre apareceram amiguinhos durante a campanha. Só que depois
dos bombardeamentos na Síria, Putin ficou chateado e até acusou o governo norte-americano de não respeitar a lei internacional. As relações entre os dois países ficaram tensas. Vamos ver o que vai acontecer.

 

China agora é amiga

Uma relação de amor-ódio

Antes das eleições, Trump acusou a China de andar a manipular a sua moeda para ter maiores lucros nos negócios internacionais. Dias antes de ocupar o cargo de presidente, a China avisava que os compromissos feitos pelos anteriores governos norte-americanos poderiam ir por água abaixo. Isto porque Trump queria renegociar os acordos feitos e mudar as regras. Entretanto, tudo mudou e agora os dois países estão juntos para travar um eventual programa nuclear, que é uma coisa perigosa, da Coreia do Norte. Os EUA e a Coreia do Norte, que é um dos países mais fechados do mundo, estão de costas voltadas. A Coreia do Norte pode fazer testes nucleares perigosos e, se isso acontecer, Trump diz que pode agir contra aquele país.

 

NATO já não é obsoleta

Velha aliança afinal é boa

Os Estados Unidos, como também Portugal, fazem parte da NATO, uma aliança militar composta por vários países. É um sistema de defesa coletiva, que Trump dizia que era obsoleto, ou seja,  demasiado velho! Até disse que a NATO não servia para nada e que os Estados Unidos estavam a gastar muito dinheiro com ela. Menos de três meses depois, mudou de ideias e disse, alto e bom som, que a NATO é uma aliada contra o terrorismo.