Publicidade Continue a leitura a seguir

Quando eu era pequenin@ Memórias da infância tímida de Ricardo Soler

Publicidade Continue a leitura a seguir

No papel de príncipe que vai salvar a Rapunzel, Ricardo Soler dá nas vistas agora num musical de Filipe La Féria que tem esgotado o Teatro Politeama, em Lisboa. É um desafio que abraçou depois de ter brilhado no coro do cantor austríaco César Sampson no Festival da Eurovisão que se realizou, em maio de 2018, na capital portuguesa.

Ator e cantor, Soler concilia a carreira artística com a profissão de enfermeiro, sem nunca misturar responsabilidades. Para ele, cantar sempre foi uma paixão. “Faço-o desde pequeno. Cantava as canções dos desenhos animados, dos anúncios da televisão, dos filmes da Disney. Nunca imaginei que me tornaria um cantor profissional e que iria fazer uma carreira nesta área, até porque sempre que me pediam para cantar em público, ou mesmo para a família, por norma ficava com muita vergonha”, recorda. E acrescenta: “Acho que ultrapassei isso quando pedi aos meus pais para cantar num programa na RTP que era o ‘Hannah Barbera’, quando tinha seis anos”. No baú de memórias guarda ainda “a primeira visita à Disneyland Paris” com os pais, a irmã e os avós maternos, quanto tinha dez anos, guardada na fotografia aqui publicada.

Ricardo Soler viveu uma infância “normal”, embora fosse, “por norma”, tímido. “No entanto, os meus pais costumam dizer que eu adorava pregar partidas. Ainda hoje sou assim. Nos bastidores do teatro, os meus colegas estão sempre alerta porque, onde eu estou, há susto na certa. Mas, de forma geral, fui uma criança tranquila e sobretudo muito criativa. Passava horas a imaginar ‘mundos fantásticos’ e a representar as personagens que ia inventando”, confessa, antes de mais ensaios agora para “Severa – O Musical”, também sob a batuta de La Féria.

 

Texto: Sara Oliveira

Foto: Pedro Correia/Global Imagens