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Quando eu era pequenin@ Registos de “uma infância muito feliz

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Extrovertido e brincalhão. Este é o Vasco Palmeirim que, desde segunda-feira passada, voltou a entrar em casa dos portugueses com o novo concurso da RTP. “Joker” estreou-se a ganhar audiências, colocando o menino “bem comportado” de outros tempos no lugar que imaginava quando, no sofá, assistia ao “Quem quer ser milionário”.

Da infância, o locutor de rádio e apresentador guarda as melhores memórias. “Tenho a capacidade de guardar muita coisa na cabeça. Tenho recordações do meu primeiro dia na pré-primária (e do pontapé que dei na porta daquela sala por não querer ficar lá), memórias de noites de Natal com os meus pais, memórias de treinos e torneios de ténis. Posso dizer, convictamente, que tive uma infância muito feliz e com memórias que ainda hoje me fazem sorrir”, recorda.

“Menino do colégio inglês até à antiga 4.ª classe e depois na escola pública até ao 12.º ano” , Palmeirim foi uma criança e jovem “sempre com tino, nunca de grandes maluqueiras”: “Respeitava sempre o que os meus pais me diziam para fazer, estava em casa às horas que eles me diziam para estar. Aliás, não tenho ideia dos meus pais me porem de castigo. Bolas, era de facto muito betinho.”

Ao folhear o álbum de recordações, o comunicador escolheu a fotografia que aqui se reproduz, “tirada no Mosteiro da Batalha, quando a Companhia Nacional de Bailado [onde trabalhava a mãe] foi dançar num aniversário” da construção do monumento.

“No dia em que esta foto foi tirada, poucas horas antes, eu estava na porta do hotel onde a CNB estava instalada e lembro-me perfeitamente de estar a brincar com o cinto das minhas calças. Nisto, comecei a ouvir sirenes e assustei-me. Uma comitiva de carros oficiais pára à porta do hotel e sai do carro à minha frente o General Ramalho Eanes, na altura Presidente da República!”, relata Vasco, concluindo: “Olhou para mim, fez-me uma festa no cabelo e disse – naquele seu tom grave e muito pouco efusivo: ‘Com que então a brincar com o cinto?’ Sempre muito perspicaz, o General Eanes.”

Texto: Sara Oliveira