Fortnite soma milhões de jogadores (e de dólares)

Fortnite soma milhões de jogadores (e de dólares)

 

“Fortnite” – se és fã de jogos de vídeo de certeza que jogas, conheces ou já ouviste os teus amigos ou colegas da escola falar. Se tem filhos em idade escolar, é bastante provável que palavras como “skins” e “rifle” lhe sejam familiares. Há milhões de jogadores de Fortnite em todo o mundo. E desde o início do mês já se joga a quarta temporada.

 

Jogo com milhões de utilizadores

 

O “Fortnite: Battle Royale” foi lançado em julho de 2017 e em novembro a empresa que o criou – a Epic Games – anunciou que já tinha dois milhões de utilizadores. Em janeiro somava 45 milhões de jogadores!

Atualmente pode ser jogado gratuitamente no computador, consolas e telemóveis com sistema iOS, bastando fazer o download do jogo. Também há uma versão paga chamada “Salvar o Mundo”.

Em fevereiro, atingiu o recorde de 3,4 milhões de jogadores ao mesmo tempo, quando umas semanas antes esse pico tinha sido de dois milhões.

Números que confirmam a popularidade crescente do “Fortnite: Battle Royale” entre os fãs de videojogos. E a temporada 5 já está anunciada: chega em julho!

 

 

Receitas de um milhão de dólares por dia

 

Um milhão de dólares são 840 mil euros e é esta a verba que a Epic Games ganha em média por dia com a versão de “Fortnite: Battle Royale” para telemóveis, segundo a revista norte-americana “Forbes”.

Por enquanto o jogo só está disponível no sistema iOS mas em breve vai chegar aos Android. Por isso, é provável que a empresa consiga ganhar 500 milhões de dólares (são mais de 420 milhões de euros) até ao fim do ano.

As principais novidades da temporada 4

Há várias semanas que nos céus do jogo Fortnite se via a luz de um misterioso meteorito… o embate na ilha onde decorre o jogo, no início do mês de maio, marcou o início da nova temporada e com ela várias novidades e atualizações.

 

 

O meteorito despenhou-se num local onde existiam edifícios, no centro da ilha, dando origem a uma enorme cratera. Pelo local ficaram cristais do meteorito que permitem aos jogadores dar pulos, como se estivessem sem gravidade.

Foram criadas novas “skins”, inspiradas em super-heróis da Marvel . Outra novidade é a introdução de sprays, que permitem aos jogadores deixarem a sua marca pelo mapa.

Uma surpresa bem recebida pela comunidade de jogadores foi a dança “Justiça Laranja”.

Explicando resumidamente, um rapaz conhecido online como Kid_Fortnite12 participou num concurso lançado pela Epic Games no Twitter para eleger uma nova dança (“emote”) para o jogo – que os jogadores usam para festejar batalhas ou em momentos de pausa. O rapaz gravou o vídeo com uma t-shirt cor de laranja. Apesar de ter ficado em 23.º lugar, teve tanto sucesso entre a comunidade de jogadores que a empresa decidiu incluir a dança.

 

 

Outra “loucura” tem sido a dança “The Floss”, popularizada por um rapaz de mochila nas costas, que todos andar a tentar imitar…

 

 

O que é o jogo Fortnite? A explicação de uma mãe

 

A minha experiência com o Fortnite é como mãe e começou no início do ano. Um novo jogo online que o meu filho de nove anos me perguntou se podia jogar com os amigos na PlayStation – “é gratuito, tem armas mas não tem sangue”, foi os argumentos que usou.

E de repente tornou-se o “ponto de encontro” e jogo preferido entre eles aos fins de semana e nos dias de férias da escola. Com a vantagem de que a equipa pode ter vários elementos, basta estarem online.

A cada “batalha” o entusiasmo dos jogadores é evidente: atuam em equipa para sobreviver numa ilha onde existem outras equipas “inimigas”. O objetivo é mesmo esse: sobreviver é ganhar.

 

 

A beleza e autenticidade da imagem ajudam a “viver” este jogo da empresa Epic Games. Os jogadores entram em cada partida a saltar de um “autocarro” aéreo para a ilha.

A descida vertiginosa acaba em segurança com recurso a uma espécie de “paraquedas” – há vários modelos e feitios, que se conquistam ou que se podem comprar, com dinheiro real ou com a moeda virtual do jogo, os V Bucks.

 

 

A figura dos jogadores varia – há diferentes “skins” à escolha e acessórios disponíveis, seja a jogar ou a comprar. O mesmo acontece para as ferramentas e armas que podem utilizar.

No mapa da ilha há diversos locais para jogar. Ao aterrarem, os jogadores procuram baús que contêm armas, munições, primeiros socorros ou elixir para aumentar a energia/vida.

Destroem árvores para acumularem madeira e/ou objetos em aço que depois pode ser útil na construção de passagens ou proteções contra os “inimigos”.

Ao mesmo tempo que fogem dos “inimigos” e os tentam “eliminar”, têm de evitar ser apanhados por uma tempestade, que vai avançando na ilha e diminuindo a área de jogo.

 

 

Os elementos da equipa podem ajudar um jogador que tenha sido ferido por um “inimigo”, ripostando e partilhando objetos dos primeiros socorros. Às vezes corre bem, outra vezes a ajuda já não chega a tempo. Morreu, perdeu. E volta a iniciar nova partida. E quanto mais se joga mais recompensas se conseguem desbloquear.

Apesar de “não se ver sangue” – como argumentou o meu filho – não deixa de ser um jogo cuja idade recomendada na Europa é a partir dos 12 anos, por conter violência associada a personagens de fantasia e semelhantes a humanos.

 

Texto: Sandra Alves