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G7 – O que é isso?

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Dia 23 de março foi notícia mais um encontro do G7 que aconteceu na sede da NATO, em Bruxelas, para discutir “sanções adicionais e outras medidas contra a Rússia – e também a sua ‘cúmplice’ Bielorrússia, – assim como eventuais medidas para estabilizar o mercado energético e fazer face à escala de preços”.

Mas afinal, o que é o G7?

O grupo dos 7 junta os líderes das principais nações industrializadas do mundo em encontros ou fóruns anuais, que acontecem desde 1975. Chamam-se “cimeiras” e pretendem ser espaços de diálogo multilateral para discutir problemas mundiais e pensar em soluções políticas de âmbito global.

O G7 é composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos. A União Europeia (UE), sendo uma organização acima dos países que a constituem (supranacional), participa nas sessões de trabalho (em todas desde 1981) como um membro à parte – ou seja, para além dos líderes do G7, há sempre representantes da UE a participar. A presidência das cimeiras é sempre rotativa (exceto a UE).

· EUA em 2020
· Reino Unido em 2021
· Alemanha em 2022
· Japão em 2023
· Itália em 2024

O G7 complementa o G20 (formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo mais a UE).

Na cimeira de 23 de março, o G7 analisou a invasão da Ucrânia pela Rússia, que originou uma escalada de violência e de refugiados em fuga, com repercussões económicas a nível mundial. Questões como o endurecimento das sanções à Rússia, designadamente a nível de um embargo à importação de gás e petróleo ou medidas a tomar para fazer face à escalada dos preços da energia foram temáticas desta cimeira.

Texto: Maria José Pimentel

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