Mulheres afegãs protestam por querer acesso à universidade e são atacadas

Mulheres afegãs protestam por querer acesso à universidade e são atacadas

Ao rol de proibições decretadas pelos talibãs no Afeganistão juntou-se recentemente mais uma: as mulheres não podem frequentar a universidade.

Há cerca de uma semana, foram várias as que se juntaram em diversas cidades do país para protestar contra mais uma medida proibitiva dos direitos e liberdades. Para controlar a manifestação, os talibãs dispersaram as cidadãs com canhões de água.

 

Foto: FAYYAZ AHMAD/EPA

 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se “profundamente alarmado” com esta decisão e pediu ao regime talibã para “assegurar a igualdade de acesso à educação a todos os níveis”.

A medida foi condenada por vários países e organizações internacionais e inclui-se numa vasta lista de restrições contra as mulheres afegãs, impedidas de frequentar o ensino secundário ou ir a alguns espaços públicos como jardins, parques de diversões ou ginásios.