Não há visitas de estudo? O Museu da Farmácia faz visitas virtuais

Não há visitas de estudo? O Museu da Farmácia faz visitas virtuais

 

Sabias que na pré-história se recorria a ervas medicinais para tratar doenças e que os astronautas da NASA têm medicamentos próprios para usar no espaço?

Estas e outras curiosidades são reveladas nas visitas virtuais que o Museu da Farmácia está a levar às escolas e que permitem aos alunos percorrer 5 mil anos de história da saúde, sem saírem da sala de aula.

“O Museu vai à Escola” é o nome desta iniciativa pensada para responder à ausência de visitas de estudo presenciais no museu devido à pandemia de covid-19.

Este novo conceito desenvolve-se em oito módulos, tem vídeos educativos e questionários interativos. E podes interagir com um guia em tempo real.

Especificamente para o momento atual em que vivemos com a covid-19, foi criado um tema sobre máscaras e epidemias para mostrar que já houve outras epidemias na História da Humanidade.

O fato preto e a máscara de proteção, em forma de bico de pássaro, usados pelos médicos quando tratavam os doentes atingidos pela peste negra, estão entre as peças que geram mais curiosidade.

Os guias tentam mostrar como é que o Homem “deu a volta” a estas situações e como existem hoje mais recursos e preparação do que no tempo em que a peste negra chegou à Europa através das caravanas mercantis oriundas da China. A peste negra, ou bubónica, teve surtos nos séculos XIV, XVII e XIX. Estima-se que pode ter causado até 200 milhões de mortes.

Como as visitas virtuais estão a ser bem acolhidas por alunos e professores, o museu, com instalações em Lisboa e no Porto, decidiu abrir também inscrições para o público em geral.

Mais informações no site do Museu da Farmácia.

 

Texto: Agência Lusa com edição de Sandra Alves
Foto: Orlando Almeida / Global Imagens