“Pinóquio” de Ben Sharpsteen (1940) é o filme escolhido para a próxima Sessão Descontraída da Cinemateca Portuguesa, no dia 18 de maio pelas 15 horas.
Organizadas pela Cinemateca Júnior com a consultoria da associação Acesso Cultura, as sessões descontraídas são abertas a todos os espectadores, incluindo aqueles que têm condições do espetro autista ou algum tipo de desafio intelectual, sensorial ou de comunicação.
Segundo a Cinemateca, estes encontros convidam a uma experiência de cinema mais acolhedora para todos, permitindo uma maior flexibilidade de movimento e barulho na sala, vivendo o filme com naturalidade – e, lá está, total descontração. Pode ainda implicar pequenos ajustes na iluminação e no som, bem como no acolhimento do público, para melhor se adaptar às suas necessidades.
Durante o filme, a ideia é todos ficarem à vontade e atentos, para que se possa ver e ouvir tudo o que acontece. Não se pode mexer no telemóvel, tirar fotografias ou fazer vídeos.
Há ainda um espaço de descanso: a qualquer momento, os visitantes podem sair da sala para um lugar mais sossegado, com cadeirões confortáveis e grandes colunas de bobines, e voltar a entrar mais tarde.
A clássica obra “Pinóquio” de Ben Sharpsteen é uma longa-metragem de animação da Disney, a cores.
Considerado o filme original desta história icónica da literatura, ou mesmo um dos melhores filmes da Disney de sempre, leva-te a conhecer o marceneiro Geppetto, que um dia vê uma estrela cadente e deseja que o boneco que acabou de criar, Pinóquio, se torne um menino de verdade. A Fada Azul concede o seu desejo e pede ao Grilo Falante para ser a consciência do menino de madeira. Só que ele não parece conseguir evitar meter-se em sarilhos….
A versão que passa é a dobrada em brasileiro – podes espreitar o trailer abaixo. Os bilhetes custam 3,20€ e podem ser comprados online.
A Cinemateca partilha inclusive uma espécie de guião, ou história visual, com todas as informações desta “Sessão Descontraída” e os momentos mais sensoriais do filme, que pode ser consultado aqui.
Texto: Patrícia Naves