Foi no verão de 2016 que Artur Dinis se deu a conhecer aos portugueses como Salvador Elias na série da TVI “Massa fresca”. Foi a estreia na representação e em televisão, afirmando-se rapidamente como Catfish, a alcunha que lhe deram em criança e que adotou.
A infância foi normal e Artur sempre praticou desporto, como o skate ou o motocrosse, este último por influência do pai. Nessa altura, não era dado a teatros ou grande exposição, pois sempre foi “mais contido e muito reservado”. Por isso, representar “é como se libertasse o lado mais extrovertido” que há dentro de si. O mediatismo faz com que esteja quase sempre rodeado de pessoas mas, aos 22 anos, admite que, às vezes, precisa de “estar sozinho para descansar”.
Recentemente, de volta à televisão, estreou-se como apresentador de “Covil” no bloco Zig Zag, na RTP2, um programa para crianças dos oito e os 12 anos, onde se “opina sobre assuntos divertidos e também sérios”. “Decidi aceitar o desafio para experimentar novas vertentes”, afirma.
Ser ator não era uma pretensão: “Foi mais uma coisa que apareceu e eu aceitei. Fiquei surpreendido com a receção em ‘Massa fresca’ e gostei”. Depois participou na novela “Ouro verde” (TVI), na série “1986” (RTP) e no filme “Ruth”, mas acabou por destacar-se também na moda e no universo digital, fazendo carreira como influencer. No Instagram, soma quase 82 mil seguidores e se inicialmente “era mais difícil lidar” com os ‘haters’, agora, “é só uma rede social”. “Basta-me desligar o telemóvel para seguir com a minha vida”, diz Catfish.
Texto: Sara Oliveira
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