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Quando eu era pequenin@ Iva Lamarão: A “Maria-rapaz” que se tornou Miss Portugal

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Em criança, Iva Lamarão recorda que era “tímida”, mas também “sonhadora” e “curiosa”. Dessa infância guarda as memórias “mais felizes, na praia do Furadouro, onde tinha casa de férias”. “Passava os meus verões a correr pela praia atrás do meu pai que pescava o robalo, que depois comíamos assado no forno ao jantar.”

Nesses tempos, a apresentadora da SIC conta que “fugia para casa dos vizinhos”, em Ovar, deixando a “mãe sempre em sobressalto”, e também “metia conversa com desconhecidos muito facilmente”. “Era maria-rapaz…. Odiava usar saias, jogava à bola na rua com os vizinhos, subia as árvores e caçava lagartixas”, acrescenta, recuando até à época em que os detalhes femininos se acusavam nas fantasias de Carnaval.

Aventureira, Iva garante que já queria ser “apresentadora de televisão ou cientista”. “Cheguei a fazer uma televisão com um caixote de papelão. A minha mãe ajudou-me a dar-lhe forma e a colar as massas que faziam de botões para regular o som e o canal. Eu colocava-me atrás do retângulo da televisão improvisada e fazia as minhas entrevistas. Havia sempre alguém da família que assistia e aplaudia”, revive.

Concretizou a vontade, mas antes formou-se em Bioquímica e estagiou num laboratório. “Na altura, trabalhar na área era uma possibilidade. Só que o laboratório não tinha dinheiro para me pagar quando terminei a minha formação, e, como também trabalhava em televisão e ganhava dinheiro suficiente para pagar as minhas contas e manter-me em Lisboa, fiz a minha escolha”, confessa Iva Lamarão, sem arrependimento.

A comunicadora ainda fez carreira na moda, depois de se ter inscrito num concurso de modelos e ser agenciada pela Central Models. Venceu o “Supermodel of the World” e, em 2002, sagrou-se Miss Portugal. Foi quando se abriram oportunidades na televisão, onde se mantém na apresentação do “Fama show” e, regularmente, também no “Olhá SIC”. Assumidamente “realizada”, aos 39 anos, Iva adianta que “não há novos desafios profissionais de momento” e que, “em 2023, gostava muito de continuar a ter oportunidade de evoluir”. No futuro, “gostaria de ter um papel principal na condução de um programa ligado ao turismo ou à solidariedade”, conclui, em jeito de desejo para o novo ano.

Texto: Sara Oliveira

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