Sardinhas artísticas já foram premiadas e uma é de uma escola básica!

Sardinhas artísticas já foram premiadas e uma é de uma escola básica!

O Concurso da Sardinha, organizado pela EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural), da Câmara Municipal de Lisboa, teve este ano mais de 1500 participantes, entre 39 países representados. Os participantes tinham que “decorar” a sardinha portuguesa, como um objeto artístico e inovador.

E as cinco sardinhas vencedoras já são conhecidas. Uma é turca e as outras são nacionais – Helder Teixeira Peleja, Bruno “Pintorabiscos”, Domingos do Ó, Sofia Almeida e Fatih Aksular.

Cinco? Não, seis! É que havia ainda um concurso especial para as escolas, a Turma da Sardinha, e o feliz contemplado foi Salvador Almeida, da Escola EB1 de Travassô, em Águeda. O Salvador venceu com a sardinha “Pixel”, uma sardinha pixelizada manualmente, bolinha a bolinha, com as sete cores do arco íris, querendo assim simbolizar a paz, serenidade, alegria e euforia.

Houve, também, menções honrosas para outros alunos e escolas: a sardinha “Grande Lata”, da turma Z3 do 1º ano, EB1/JI de Sá, das Escolas Sophia de Mello Breyner, em Arcozelo, Vila Nova de Gaia; “Sardinhas aos retalhos”, da turma do 9B, das Escolas António Alves Amorim, em Lourosa; e “Origamar”, de Diogo Campos, Gonçalo Lameiro, Pedro Campos e Lourenço Rocha, da Escola Básica de Aguada de Cima, em Águeda.

Só falta acrescentar que cada um dos seis vencedores vai receber um prémio de 1500 euros.

As sardinhas são muito apreciadas pelos portugueses e tornaram-se um pitéu muito procurado pelos estrangeiros que nos visitam todos os anos. Já abriu a época das sardinhas que acompanha a temporada de Festas dos Santos, sobretudo nas duas principais cidades, onde é feriado – Santo António, em Lisboa (de 12 para 13 de junho) e S. João, no Porto (de 23 para 24 de junho). O S. Pedro é festejado em todo o país a 29 de junho. É um mês inteirinho de festa nas ruas das aldeias, vilas e cidades portuguesas enfeitadas e coloridas, com fogueiras, balões, martelinhos e alho-porro, bailarico, marchas populares e o sempre característico cheirinho a sardinha assada no ar para abrir o apetite.

Texto: Maria José Pimentel