A terra tremeu em Portugal na madrugada de segunda-feira, 26 de agosto. Eram precisamente 5.11 horas e o mais provável é que não tenhas dado conta, por estares a dormir. Mas, certamente terás ouvido os teus pais e familiares a contarem como acordaram com o sismo, que atingiu os 5,3 de magnitude na escala de Richter – foi o mais forte em Portugal em 55 anos!
Imagem do IPMA.
Epicentro do sismo, assinalado com uma estrela vermelha no mapa,
foi registado ao largo de Sines.
Felizmente não houve feridos nem danos materiais, mas é uma boa oportunidade para relembrar o que se deve fazer em caso de sismo – ignorar que a terra tremeu e pensar que não vai voltar a acontecer pode levar a consequências graves num futuro terramoto.
É por isso que, todos anos, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil realiza um exercício a nível nacional para informar a população sobre o que deve fazer antes, durante e depois de um sismo. “A Terra Treme” é o nome deste simulacro e talvez até já tenhas participado na tua escola – o último foi no dia 14 de novembro de 2023.
Há sete passos a ter em conta e três gestos que protegem: baixar, proteger e aguardar.
No site “A Terra Treme” tens mais informações sobre sismos.
Caso tenhas curiosidade de saber realmente como é sentir a terra a tremer, em Lisboa há um museu que proporciona essa experiência aos visitantes (maiores de 6 anos). Chama-se Quake – Museu do Terramoto de Lisboa e, como o nome indica, centra-se no grande sismo de 1755 que destruiu a capital portuguesa.
É uma viagem no tempo de uma hora e meia através de simuladores, video-mapping e tecnologia interativa e imersiva, para saber o que é um forte sismo e as suas consequências, embora com a garantia de que é só uma experiência – mas mesmo assim, é muito impactante e não deixa ninguém indiferente.
O Quake (sismo, em português), situa-se na zona de Belém, está aberto todos os dias das 10 horas às 18 horas. Os preços variam entre os 15 euros e 21 euros, com descontos para grupos, compra antecipada online ou visitas ao final do dia.
Texto: Sandra Alves
Foto: aterratreme.pt