As sombras podem ser coloridas? O bocejo é tão contagioso como uma bactéria? Há uma posição certa para fazermos cocó? O nosso corpo produz eletricidade e dá música? As respostas a estas e outras dúvidas existenciais (e naturais) estão no Pavilhão do Conhecimento/Centro Ciência Viva de Lisboa.
Mesmo sem aulas presenciais, mesmo com alunos e professores confinados por causa do coronavírus, estas visitas de estudo – quem não gosta de visitas de estudo? – podem acontecer.
Qualquer divisão da casa pode ser a porta de entrada para as exposições Explora, Tcharan! Um circo de experiências, Viral e Pum! A vida secreta dos intestinos. De forma virtual, os alunos podem conhecer ou matar saudades deste centro de ciência e tecnologia e explorar os seus módulos interativos através de visitas guiadas virtuais, adaptadas a diferentes níveis de ensino.
Os passeios virtuais e acompanhados permitem aprofundar conceitos nas áreas das ciências da natureza, biologia, física, matemática, geologia ou química.
“Em tempos de pandemia, com o museu temporariamente encerrado, tivemos de nos reinventar e fazer o caminho inverso. Se as turmas estão impossibilitadas de nos visitar, nós vamos até elas, entrando nas escolas, ou mesmo em casa, pela porta do digital. Preparámos visitas guiadas virtuais, que acompanham os currículos, desde o 1.º ciclo do básico até ao ensino secundário. Em todas elas os alunos têm a oportunidade de fazer perguntas, em tempo real, aos nossos monitores. O espírito curioso, que é o ADN do Pavilhão do Conhecimento, tem de continuar a ser transmitido ao público, mesmo à distância”, explica Rosalia Vargas, diretora do Pavilhão do Conhecimento.
As várias exposições interativas do museu são o ponto de partida de cada visita, com a duração aproximada de 45 minutos: 20-25 minutos para o vídeo e outros para a sessão de perguntas e respostas.
As marcações devem ser feitas e pedidas pelos professores – podes sugerir na próxima aula via Zoom – e são super fáceis de agendar: está tudo explicado na página do Pavilhão. Os preços começam nos 2 euros por aluno.