Visitar um jardim à noite não parece a atividade mais apelativa que há. Mas, se lhe juntarmos luzes, tecnologia interativa e personagens de todo o Mundo, pode dar-se uma experiência mágica.
Trata-se do Magical Garden, um percurso imersivo de cerca de um quilómetro, sediado no Jardim Botânico do Porto. O evento, que combina natureza e tecnologia, apresenta, no total, 17 experiências luminosas. Ao longo de todo o percurso, as personagens Leo, Lia e Lux acompanham os visitantes.

China, Macau, Japão, Índia. Dinossauros e tantos outros animais. Viajar por vários mundos e vários tempos é a proposta do jardim “repleto de magia e encanto”, conta Edoardo Canessa.

O produtor-executivo do Magical Garden garante uma hora de entretenimento para toda a família. “As crianças sonham de olhos abertos e os adultos voltam a ser crianças.” Canessa brinca ainda com o comportamento dos adultos: “Tenho de chamar mais vezes a atenção dos mais velhos do que dos pequenos”.

Pela primeira vez em Portugal, o evento teve estreia no Jardim Botânico de Lisboa no início do presente ano. Edoardo Canessa confirma a preparação de uma segunda edição. “Estamos já a trabalhar para o Magical Garden do próximo ano, mas com estruturas diferentes, para uma experiência distinta da atual.”

No entanto, a edição portuense tem novidades, com três estruturas exclusivas. A primeira é a estufa dos catos, em que, “com o movimento do corpo, é possível criar interação com luzes e imagens nas plantas”, explica o responsável. Há ainda o videomapping educativo, em homenagem à Galeria da Diversidade, e uma estrutura do Rapaz de Bronze, personagem da escritora Sophia de Mello Breyner.

A experiência está disponível de quarta-feira a domingo, após o pôr do sol, com diversos horários de entrada. O Magical Garden estreou-se no Jardim Botânico do Porto em junho e manter-se-á até 31 de outubro. “Se o tempo e as pessoas permitirem, estamos a pensar estender a data”, promete Edoardo Canessa.

Até ao momento, o Magical Garden Porto soma mais de 50 mil visitantes. O objetivo, diz o produtor-executivo, é ultrapassar a fasquia marcada pela edição de Lisboa, com 70 mil pessoas a passear entre a Natureza e a magia das luzes.

Texto: Sara Sofia Gonçalves