Robôs que fazem coisas que só os humanos conseguiam fazer. Isto mais parece uma ideia saída de um filme de ficção científica. Mas não te deixes enganar…Há cada vez mais aparelhos a desempenharem tarefas que até há pouco só as pessoas faziam. E lá por casa deves ter alguns!
A primeira vez
A primeira vez que se usou a expressão inteligência artificial foi em 1955, por John McCarthy, um cientista norte-americano, que queria que os computadores fossem mais inteligentes. No fundo, o que ele queria era que as máquinas fossem mais parecidas com as pessoas. No seu laboratório, na Califórnia, juntamente com outros especialistas, criou um programa capaz de jogar xadrez sozinho, em 1966.
Anos 2000
Apesar do grande entusiasmo que toda a gente sentia com a inteligência artificial, pouco mais aconteceu nas décadas seguintes. A verdadeira mudança aconteceu já depois do ano 2000. Com computadores mais evoluídos como os que tens na sala ou no quarto e com a Internet cada vez mais poderosa ficou mais fácil tornar as máquinas mais parecidas com os humanos.
Um aspirador inteligente?
Sabes aquele aspirador que faz tudo sozinho ou aquela máquina de cozinhar que o pai e a mãe usam para fazer panquecas? Pois, são apenas dois exemplos de aparelhos com inteligência artificial. É que, sabes, a inteligência artificial não implica um robô como o dos filmes. A Siri, por exemplo, que está no iPhone, ouve as tuas perguntas e através da Internet ajuda-te a encontrar uma loja de brinquedos ou o melhor local para comeres um gelado. Tudo no telemóvel!
GPS é inteligência artificial
Antigamente, quando se fazia uma viagem longa de carro era preciso ir carregado com mapas. E quando iam para um país diferente tudo era mais complicado. Hoje quase todos os telemóveis têm GPS. Já deves ter assistidos a muitas discussões entre o condutor e o telemóvel sobre quem tem melhor sentido de orientação. É que, graças à inteligência artificial, o GPS fala com as pessoas para indicar as melhores rotas nas viagens. E nem sempre os pais concordam com a máquina e….depois perdem-se!
E no futuro?
Com tanta coisa a acontecer tão rápido é difícil saber o que aí vem. Por exemplo, em breve toda a gente poderá fazer viagens de carro sem condutores. O principal objetivo dos cientistas é diminuir os acidentes e a poluição nas estradas. Sem precisar de conduzir, os teus pais já poderão brincar contigo durante o caminho até à praia.
Já deves ter ouvido falar no robô Sophia. É um robô muito parecido com uma mulher, que fala, anda e consegue conversar, tal e qual como uma pessoa. E até na escola a inteligência artificial vai ser mais comum. Vai haver menos papel e os professores passarão a usar mais tablets e computadores para te ajudarem a aprender.
Mas é perigoso?
Há muitos filmes de ficção científica e jogos para o computador em que os humanos têm que lutar contra os robôs. Mas a verdade é que os robôs que foram criados até agora e que usam inteligência artificial têm ajudado os humanos em muitas coisas. São mais amigos do que inimigos. Já ajudam médicos nos hospitais a fazer cirurgias e está a ser desenvolvido um para arrumar e limpar a casa!
O que mais preocupa as pessoas adultas quando se fala em inteligência artificial é o medo de perderem os empregos. É que como os robôs não precisam de receber salário e fazem muitas tarefas ao mesmo tempo podem vir a substituir os trabalhadores.