Estreou no passado dia 21 de dezembro e pode ser uma ideia interessante para um dia de férias ou fim de semana bem passado, com descobertas e aprendizagens. Depois de passar por várias cidades europeias, “VIRAL – uma exposição contagiante” chegou ao Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra e apresenta-te o complicado, mas fascinante, mundo dos vírus.
A mostra foi criada pelo Pavilhão do Conhecimento, em colaboração com os museus Cité des Sciences et de l’Industrie (Paris) e Heureka (Helsínquia) e, além de Portugal e Espanha, já passou por países como França e Finlândia. Através de 24 módulos interativos, a “VIRAL” explica, com muita criatividade à mistura, temas tão importantes como o contágio ou o controlo de uma pandemia. Conteúdos que ganharam uma relevância ainda maior, como poderás calcular, após a pandemia de covid-19, com um papel importante para a literacia em saúde e o combate à desinformação.
Nestes temas há muitas zonas “cinzentas” e a verdadeira informação científica nunca é demais. Sabias, por exemplo, que há bocejos e gargalhadas que nos contagiam? Ou que podemos contagiar uma multidão com o nosso ritmo de dança? “VIRAL” junta a aprendizagem à diversão, desmistificando e informando. Podes atrever-te a capturar um gangue de bactérias e vírus de ar inocente ou conhecer o maior agente de contágio do mundo.
No Exploratório de Coimbra os módulos estão divididos por cinco áreas – “O que é o contágio?”, “Definir o contágio”, “A diversidade do contágio”, “Imunidade” e “Nós somos o contágio” –, onde todos visitantes podem tomar decisões para controlar uma epidemia, participar numa simulação de contágio, identificar os culpados de doenças, descobrir o que faz um vídeo tornar-se “viral” ou saber o que é a imunidade.
A exposição esteve no Pavilhão do Conhecimento entre 2015 e 2016 e, novamente, entre 2020 e 2021 com informações atualizadas sobre a covid-19, e foi uma das mostras mais visitadas de sempre, requisitada por vários centros de ciência europeus. Mais de dois milhões de pessoas visitaram a “VIRAL”, que foi mesmo considerada pelo Exploratorium de São Francisco (EUA) e pelo Center for Advancement of Informal Science Education (CAISE) como uma das mais notáveis exposições de 2016. Por isso já sabes: se a queres descobrir, aproveita em Coimbra!
Texto: Patrícia Naves