No dia 21 de março assinala-se o Dia Mundial da Árvore e o Dia Mundial da Poesia. Para celebrar esse dia, aqui vai uma proposta musical diferente, com rimas pelo meio. É que neste dia será publicada a segunda edição do livro-disco Mão Verde de Capicua.
A primeira edição data de 2016 e juntou lengalengas da rapper à música de Pedro Geraldes. Mão Verde (que vem da expressão francesa “ avoir la main verte”, que quer dizer ter jeito para cuidar das plantas) tem, além das lengalengas escritas no papel, ilustrações e explicações sobre as letras.
A mensagem parece óbvia: pela mão da poesia, celebrar o gosto pelo verde, pela ecologia, defender o nosso planeta, apelar a práticas sustentáveis e saudáveis. São 12 canções bem-dispostas no ritmo e sonoridades e que tratam de temas como agricultura, natureza, alimentação e ecologia.
Mão Verde II repete a fórmula da primeira edição: tem rimas e lengalengas para os mais novos, sobre a relação dos humanos com a natureza. Junta a poesia de Capicua, música e ilustrações de vários autores.
Terá 10 canções mais dois poemas musicados “sobre plantas, animais, pessoas, insetos, flores, frutos, coisas sérias e coisas boas; conteúdos em torno da natureza, da alimentação, do consumo consciente e das boas práticas ecológicas”, segundo a rapper. Eis alguns títulos sugestivos: “Framboesas, escavadoras e dinossauros”, “Plástico não é plâncton” e “Guacamole”.
Mão Verde II foi gravado no Porto em 2021 e terá direito a concerto ao vivo nos dias 2 e 3 de abril, no auditório do espaço multicultural M.Ou.Co., Porto.
Texto: Maria José Pimentel
Foto: Fábio Poço/Arquivo Global Imagens