Nos últimos anos, ouvimos muito falar do Estado Islâmico. Frequentemente surge nos jornais e telejornais, sempre ligado a atos que magoaram pessoas. Mas, afinal, o que é o Estado Islâmico?
É um grupo terrorista; mas não, não vai dominar o Mundo. De facto, está a perder força, porque o Mundo quer e luta por segurança e paz.
7 pontos para perceber o Estado Islâmico
O que é o Estado Islâmico (EI)?
É um grupo de terroristas também chamado DAESH. São pessoas que dizem acreditar no Islão, a religião dos muçulmanos, mas que cometem atos muito agressivos, magoando e matando outras pessoas que não pensam como eles e a quem chamam de infiéis.
Dizem-se do Islão, mas não têm nada a ver com o Islão - nem com a mensagem do seu livro sagrado, o Alcorão - e os próprios muçulmanos não gostam deles. Atualmente, perderam muita da sua força, porque vários países estão a combatê-los para manter a segurança e a paz no Mundo.
Por que razão se chama assim?
Chama-se assim porque os seus membros quiseram constituir uma espécie de Estado, a que deram o nome de califado. A declaração do califado foi feita a 29 de junho de 2014, por um terrorista chamado Abu Bakr-al Baghdadi que,
entretanto, morreu.
Mas muito antes de 2014, já este grupo cometia atos terroristas. Recentemente, no dia 9 de novembro, perderam a última cidade que controlavam, Boukamal, na Síria.
Quem são os infiéis?
O Islão é formado por dois grupos: os sunitas e xiitas. O EI é constituído, na maioria, por sunitas terroristas, que não gostam dos xiitas. Mas os Estados Unidos ou a Europa são também considerados inimigos ou infiéis.
O EI não aceita uma interpretação do Islão diferente da sua - sob a qual as mulheres, por exemplo, não têm quaisquer direitos e andam todas tapadas - e também não aceita outras religiões ou outras maneiras de viver.
Como é que atacam os inimigos?
Como querem impor a sua forma de estar e sonham com um império, têm nos últimos anos ocupado violentamente territórios e realizado ataques em vários países, com explosivos, armas e até com veículos que conduzem contra as pessoas.
Só na Europa, no ano passado, morreram 142 pessoas em ataques destes. Mas, também no ano passado, mais de mil terroristas foram presos. Este grupo tem cada vez menos força.
Nos últimos anos, perderam força?
Sim, nos dois últimos anos, o EI perdeu grande parte das cidades que tinha invadido em países como o Iraque ou a Síria, porque países como os Estados Unidos ou a Rússia lutaram contra si.
Uma das formas de enfraquecer a estrutura foi destruir as suas refinarias de petróleo, porque era a venderem petróleo que conseguiam fazer muito dinheiro e comprar armas. Ao mesmo tempo, no resto do Mundo, as polícias estão mais atentas e aumentaram-se as regras de segurança, como, por exemplo, nos aeroportos.
Por que razão se chama assim?
Chama-se assim porque os seus membros quiseram constituir uma
espécie de Estado, a que deram o nome de califado. A declaração do califado foi feita a 29 de junho de 2014, por um terrorista chamado Abu Bakr-al Baghdadi que,
entretanto, morreu.
Mas muito antes de 2014, já este grupo cometia atos terroristas. Recentemente, no dia 9 de novembro, perderam a última cidade que controlavam, Boukamal, na Síria.
E os acontecimentos mais recentes?
Os acontecimentos mais recentes, como, por exemplo, o ataque terrorista no dia 3 de novembro, em Manhattan, Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, que vitimou oito pessoas, revelam, por um lado, que este grupo não quer desistir de aterrorizar o Mundo; por outro, que precisa de mostrar que ainda tem força. Mas cada vez tem menos.
Perdeu praticamente todos os territórios que tinha invadido e é por isso que ameaça com ataques durante o Natal, mas o Ocidente vai fazer tudo para não o permitir.