Foi como concorrente na terceira edição do programa “Ídolos”, na SIC, que Carolina Torres saiu do anonimato, deixando marcas da sua personalidade. Estudava Ciências da Comunicação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e parecia estar escrito que o futuro passava pela televisão, pois não tardou a ser convidada para apresentar o “Curto Circuito”, na SIC Radical, acumulando experiência na apresentação, embora se tenha revelado na representação. Uma faceta que ensaiava em criança, com a mãe, na Maia, de onde é natural, imitando tudo o que via ou ouvia na “caixinha mágica”.
Desses tempos, Carolina, agora com 29 anos, recuperou uma fotografia de quando tinha sete anos, “tirada num estúdio de fotografia, no Porto”. “A minha mãe queria umas fotos minhas mais profissionais. Ela tomava sempre conta da ‘direção’ – põe a mão assim, agora sorri! E eu adorava brincar a essas coisas com ela”, recorda a artista. “Todos os sábados dançávamos juntas The The, Duran Duran, Rita Lee, Bowie, Bryan Ferry… Divertíamo-nos mesmo muito! Fazíamos tudo juntas”, acrescenta, orgulhosa. E termina: “Na altura, do que eu sei, era uma miúda muito curiosa, era uma criança muito amada e com muito amor para dar.”
Texto: Sara Oliveira