O furacão “Lorenzo” passou pelo arquipélago dos Açores (dia 2 de outubro) e levou o Instituto Português da Atmosfera a declarar um aviso vermelho para a população se proteger, devido ao vento e à forte ondulação do mar.
A rajada mais forte registada foi de 163 quilómetros por hora (km/h) na ilha do Corvo. Foram ainda registadas rajadas de 142 km/h nas Flores e 145 km/h no Faial. Só para teres uma ideia, quando o vento atinge cerca de 80 km/h já é considerado forte. Havia ainda previsão de ondas até 20 metros!
Furacão, tufão ou ciclone?
Já deves ter ouvido nas notícias falar de furacões, outras vezes de tufões e ciclones. Mas, afinal, qual é a diferença?
Na verdade, furacão, tufão e ciclone são nomes dados ao mesmo fenómeno meteorológico – fortes tempestades – mas que diferem dependendo de onde ocorrem.
No Atlântico e nordeste do Pacífico (Caribe, EUA, México) as tempestades são chamadas furacões.
No noroeste do Pacífico (Filipinas, Japão, China) as mesmas poderosas tempestades são chamadas de tufões.
No sul do oceano Pacífico e Índico (Austrália, Nova Zelândia, Indonésia, Índia) são chamados de ciclones.
Quando ocorrem?
A estação dos furacões no Atlântico acontece de 1 de junho a 30 de novembro.
Os tufões são mais comuns entre maio e outubro.
Os ciclones acontecem com maior frequência entre novembro e abril.
Como se classificam?
Para ser classificado como um furacão, tufão ou ciclone, uma tempestade tem de atingir ventos de pelo menos 119 quilómetros por hora.
A força de um furacão é medida através da Escala Saffir-Simpson, que tem cinco níveis:
Nível 1 – ventos de 119 a 153 km/h
Nível 2 – ventos de 154 a 177 km/h
Nível 3 – ventos de 178 a 210 km/h
Nível 4 – ventos de 211 a 249 km/h
Nível 5 – ventos acima de 249 km/h
Podes ver neste vídeo uma explicação animada:
Texto: Sandra Alves
Foto: Rafael Marchante/Reuters