É a nova estrela pop da música nacional. Músicas como “If this is love” e “Colorblind” foram um sucesso imediato. Para muitos, Kika não foi uma surpresa, e o novo disco “Love letters” vem apenas confirmar um fenómeno de popularidade iniciado em 2013 com o disco “Alive”. Uma boa ocasião para te dar a conhecer um pouco mais Francisca Osório de Castro, nascida no Porto há 19 anos.
Quando e como é que tudo começou?
Comecei a tocar piano por volta dos 5 anos. Num certo momento cansei-me de tocar piano clássico e resolvi aprender a parte instrumental de umas músicas conhecidas para poder cantar. Terá sido por volta dos 11 ou 12 anos, altura em que comecei a tocar guitarra. O que também me fez cantar mais foi ter-me juntado à banda na escola, e o orientador foi quem compôs grande parte das músicas do meu primeiro álbum. Deste também.
Como é que de uma banda de amigos na escola passas a trabalhar com o RedOne no single de estreia?
Através de uma série de acontecimentos felizes. O orientador dessa banda, Dan Mcalister, na altura propôs-me cantar alguns dos temas que tinha composto, e depois compôs uns novos para o álbum Alive. O dono da escola de música em que andei, a Jahas, também se juntou a ele nesta ideia. Depois de convencermos os meus pais, lá fomos fazer a gravação! O RedOne só entrou mais tarde, quando o meu pai o conheceu no estádio do Real Madrid. Foi atrás dele com um Ipad e uns headphones para ele ouvir a música. Ele lá se rendeu e acabou por gostar.
Como concilias a universidade com a carreira?
Bem, já há algum tempo que não tenho muitos compromissos relacionados com a música, por ter estado a gravar. Terei de conciliar ambos abdicando de algumas coisas. Adoro música, mas tenho grande preocupação em ser boa aluna e interesso-me pelos estudos.
Fala-nos um pouco deste novo single, “Take me to the other side”.
Carrega uma mensagem de esperança, de querer ser feliz e ultrapassar as mágoas. É a ideia de alguém que se quer libertar das correntes, “please take these chains”. Gosto muito da música, para além da mensagem, do “groove” que acho que tem e da sonoridade. Acabou por ser uma escolha consensual.
Uma mensagem para os fãs do JN TAG?
Que façam o que gostam para se sentirem felizes!
Patrícia Naves