Lisboa está a ser invadida por caracóis gigantes

Lisboa está a ser invadida por caracóis gigantes

Lisboa está a ser invadida por caracóis gigantes, mas não há que ter medo: eles fazem parte da exposição “REGENER’ART”, do coletivo artístico Cracking Art. É na verdade uma iniciativa que tem como tema a sustentabilidade, uma mensagem muito importante para passar, e marca ainda a 13.ª edição da iniciativa “A Arte Chegou ao Colombo”.

A mostra está disponível no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, até 3 de setembro e tem entrada gratuita. Trata-se de uma inusitada exposição de caracóis gigantes, que pretende estimular o debate sobre a importância e o impacto ambiental da regeneração do plástico!

Assim, e primeira vez em Portugal, 126 caracóis de variados tamanhos estão espalhados pela Praça Central do Colombo, num espaço que conta com dezenas de caracóis de diferentes tamanhos e cores, desde o fúscia ao amarelo, com um efeito 360° único. O caracol surge como símbolo do renascimento, da regeneração e da melhoria da vida, sendo um dos animais mais significativos para os seus criadores, o coletivo artístico Cracking Art.

E como tudo funciona? Bem, foram criados 80 caracóis pequenos (240 quilos), 40 médios (400 quilos) e 6 grandes (680 quilos), através de rotomoldagem: um sistema de produção onde o pó plástico adere às paredes do molde por rotação.

Na verdade, este sistema permite não só criar obras em grande escala com uma menor quantidade de material, como um menor consumo de energia e desperdício mínimo no processamento que pode ser reutilizado.

Neste caso, os 126 caracóis da exposição “REGENER’ART”, que conta com a curadoria e produção executiva da State of the Art (SOTA), representam um total de 1300 quilos, dos quais até 520 são de plástico regenerado.

Além disso, numa extensão da exposição e em parceria com as Infraestruturas de Portugal, servindo de convite à exposição e sensibilização para o tema, são também apresentadas duas esculturas de grandes dimensões nas entradas das estações ferroviárias do Rossio e de Roma-Areeiro, em Lisboa.

Texto: Patrícia Naves