Quando eu era pequenin@ Fabiana Cruz: “Tenho muitas memórias felizes”

Quando eu era pequenin@ Fabiana Cruz: “Tenho muitas memórias felizes”

Atriz, apresentadora e radialista, Fabiana Cruz garante que “era extremamente tímida” em criança, mas que sempre foi “boa aluna”. “Estudei num colégio de freiras, então não tinha grande margem de manobra para aventuras. A rebeldia veio mais tarde, mas nunca dei problemas aos meus pais”, recorda.

Da infância, tem “muitas memórias felizes”. “Os verões na praia até o sol se pôr, com a pele murcha de tantas horas de mar, e as geleiras com sandes de ovo mexido e pasta de atum, nectarinas e melão. A visita à Disneyworld, na Florida (EUA), abraçar o Mickey e explorar as dezenas de diversões e montanhas russas”, revela Fabiana, sem esquecer outros momentos, como os números de circo que preparava com os irmãos, “para apresentar à família” ou o ficar sentada no chão de casa da avó “enquanto ela me trançava o cabelo e tomávamos chá com bolachinhas”.

Para a comunicadora, foi especial crescer na Madeira, onde nasceu. “Porque tive uma liberdade enorme, brinquei muito na rua. Andava de bicicleta, jogava à macaca e fazia piqueniques na serra regularmente. Saía da escola e ia dar um mergulho no caminho para casa. Senti-me sempre segura”, justifica. Na ilha, continua a ter a mãe, os irmãos, uma grande família e os amigos de infância. “A Madeira é a minha casa, mais do que Lisboa”, confidencia. Ainda muito nova, faz já planos para gozar a reforma na Pérola do Atlântico e também em Cabo Verde – a terra do pai -, por ser “muito ligada” às suas raízes.

Profissionalmente, Fabiana Cruz, de 30 anos, tem trabalhado entre a apresentação e a representação, na SIC, até porque “é impossível escolher”: “Sinto-me desafiada pelas duas. A apresentação tem-me trazido muitas coisas boas; a oportunidade de conhecer o nosso país de norte a sul e pessoas com histórias de vida marcantes. Cresci muito e abri horizontes. A representação permite-me ser outra pessoa, viver outra história, criar um mundo fora do meu. Ambas permitem-me brincar e são, à sua maneira, um exercício de empatia”.

A rádio é a sua “primeira paixão”. “Quando estudei Jornalismo, dizia sempre que, mal acabasse o curso, iria parar à rádio. E, mesmo antes de o acabar, lá estava eu na Cidade FM. A rádio tem uma mística muito particular. Já todos tentámos visualizar a cara de um locutor através da sua voz,… novo, velho, alto ou baixo. Deste lado, o desafio é passar a emoção e energia certas sem as distrações da imagem. É libertador”, partilha.

Fabiana Cruz é filha do antigo futebolista Oceano, o que antigamente a deixava envergonhada, “por ser uma criança introvertida”. “Mal sabia eu o rumo que a minha vida tomaria. Hoje em dia, lido com isso com naturalidade. Para além de pai, é um grande amigo. Tenho muito orgulho nele enquanto homem e profissional”, confessa.

No verão vai ter “muito trabalho”, pois “a televisão não pára, há muitos programas e projetos a surgir nesta altura”. “Nos tempos livres, passo muito tempo na praia, com a minha família e a praticar mergulho, uma das minhas grandes paixões”, acrescenta, “ansiosa pelo que aí vem”.

Texto: Sara Oliveira

 

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