Entre formações e sessões de consultoria, Pedro Crispim ganhou espaço na TVI, primeiro a dar dicas de moda e, atualmente, também como comentador do Big Brother. “Sem pressa, vou fazendo o meu caminho”, reconhece, assumindo que “a comunicação trouxe uma frescura” à sua vida e a uma carreira já longa. No currículo tem um livro, uma linha de roupa e duas de sapatos. E acredita que “o maior desafio ainda está para chegar”.
Os pais eram funcionários públicos quando, aos quatro anos, Crispim se mudou para Lisboa, onde cresceu e ainda vive. Filho do meio, recorda-se de todos os fins de semana em que regressava ao Alentejo, onde vai agora mais vezes, pois a família tem casa em Vila Nova de Milfontes. Ele vê estas idas como “o ponto de encontro”.
Em criança, Pedro Crispim quis ser “veterinário, depois pintor de paredes e, enfim, estilista, ainda sem imaginar que iria dar a cara ao que quer que fosse”, recorda, sublinhando que sempre lhe interessou “a parte da criação”. Aos 17 anos estreou-se como modelo, muito antes de se impor nos bastidores como um stylist de referência em Portugal.
Aos 41 anos, pode gabar-se de ter sido escolhido como rosto português para uma campanha da marca alemã Montblanc. E é com estilo que Pedro vai posando para as redes sociais ou “desfila” pelas ruas da capital, longe dos tempos de infância em que, sem pertencer a grupos, sentiu o preconceito na pele por se distinguir da maioria.
Texto: Sara Oliveira
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