Foi já depois dos 30 anos que Vasco Pereira Coutinho arriscou na representação acicatado pela pandemia. Ser ator era um desejo de menino, em que, confessa, era “muito criativo”.
“Por isso, sempre soube que seria algo nesse campo. Desde pequeno que ia ao Chapitô com a minha avó e ficava completamente fascinado, por isso foi muito fácil perceber que esta era a minha vocação”, partilha.
Na memória, guarda a primeira vez que viu uma peça de teatro. “Fiquei completamente fascinado”, declara.
Ainda no liceu estreou-se em palco, com os amigos, para inventar e dar voz a personagens pensadas por si, quase sempre no registo cómico, mas teve outras experiências antes de se lançar profissionalmente.
Encantado pela arte de representar, mas gorada a vontade de entrar no Conservatório, ao qual se candidatou, Vasco Pereira Coutinho acabou por tirar o curso de Publicidade e Marketing, em Lisboa.
Também frequentou um seminário em Itália durante dois anos, em que trabalhou com deficientes, usando as artes cénicas para chegar ao coração das pessoas. “Apesar de só recentemente ter entrado no mundo da representação, todas as minhas outras profissões foram coisas que eu realmente quis fazer.”
O clique para a mudança surgiu quando, durante a pandemia, se afirmou no Instagram com as personagens Professora Regina e Enfermeira Lurdes. Conquistada a visibilidade, decidiu estudar teatro na Act-Escola de Atores, já a trabalhar na área. A série da RTP “Erro 404” é um dos projetos em que já participou.
Vasco Pereira Coutinho diz que percebeu recentemente que se sente realizado. “Por um lado, sinto-me muito bem com aquilo que faço e que me faz muito feliz. Por outro, sinto que as pessoas também gostam e isso é muito gratificante.” Para o ator, “o descanso traz sempre muita inspiração e ideias novas”. Por isso, são esperadas novidades no final do verão.
Texto: Sara Oliveira
Queres ver mais Quando eu era pequenin@? Vê aqui.