A representação corre nas veias de Vítor Silva Costa, se bem que só tenha percebido isso quando o destino o conduziu para o teatro. Antes de decidir ser ator, jogou futebol (dos sete aos 16 anos) e o desporto deu-lhe “disciplina, organização, foco e concentração”. A bola ficou para trás quando surgiu a escola de teatro, mesmo que não saiba o que o motivou: “Eu estava naquela fase da escola em que temos de escolher um curso e, na altura, não me agradavam muito as saídas académicas. Não queria optar só para cumprir calendário, mas ainda não tenho uma resposta concreta para ter escolhido teatro”.
Vítor vivia ainda no Porto, onde cresceu, apesar de ter nascido em Espinho, até que o casting para entrar nos “Morangos com açúcar”, em 2012, o lançou. Atualmente, soma vários trabalhos em televisão e em todos os canais. O último foi “Conta-me como foi”, na RTP. Mas não deixou de apostar no palco onde, no dia 10 de setembro, se estreia em mais um espetáculo, “Fora de Campo”, que estará em cena até dia 13 no Teatro Taborda, em Lisboa, abordando “as questões da emancipação”.
“Era uma criança muito tranquila, calma, muito observadora e bastante obcecada com a descoberta de cada personalidade que me rodeava. Creio que transportei isso da infância para os dias de hoje. E gosto disso”, recorda o artista. Desses tempos, guarda várias fotografias, entre elas aquela que publicamos e que ilustra um Carnaval ainda antes de entrar na escola primária. “Era muito pequeno e adorava os desenhos animados dos ‘Power Rangers’, o vermelho era o meu favorito. Sempre gostei da cor vermelha.”
Texto: Sara Oliveira
Foto: DR e Pedro Rocha/Global Imagens