Quando eu era pequenin@ Zulmira Garrido recorda “infância muito feliz” em Luanda

Quando eu era pequenin@ Zulmira Garrido recorda “infância muito feliz” em Luanda

Foi em Castelo Branco, Portugal, que Zulmira Garrido nasceu, mas foi em Luanda, Angola, onde chegou ainda bebé, que cresceu. Desses tempos, guarda “as melhores memórias”. “Tive uma infância muito feliz. Naquela altura, Angola era um país maravilhoso, com pessoas fantásticas. Ali não havia chaves nas portas e as pessoas tinham sempre alguma coisa na mesa para quem chegava. Com muita alegria e muito amor, guardo as melhores recordações daquela terra”, confessa.

A comentadora televisiva diz que sempre foi vaidosa e com personalidade. Filha única, admite ter sido “uma menina rebelde”. “O meu pai era militar e queria que fosse bem comportada, uma princesa, mas eu era tudo menos isso”, assume.

Após regressar a Portugal, e já adulta, Zulmira voltou a Angola com o treinador Jesualdo Ferreira, com quem foi casada, e diz ter sido uma deceção”. “Nada tinha a ver com o país onde cresci e eu preferia ter guardado as memórias de antigamente”, admite.

Ainda em criança, recorda que “queria ser artista”. “Adorava circo, ia com os meus pais, e tudo aquilo fascinava-me. Também comecei cedo a fazer teatrinhos na escola, tinha imenso jeito. Gostava muito, mas era impensável para o meu pai eu seguir essa vida. Portanto, passou-me ao lado.”

O trabalho em televisão, como comentadora do “Passadeira Vermelha”, na SIC Caras, é o que mais a aproxima da vida artística com que sonhava, mesmo que nunca se tivesse imaginado em tal papel. “Quando o primeiro convite surgiu, fiquei admirada, não sabia se ia conseguir”, assinala, agora com mais experiência e mais à-vontade em frente das câmaras.

A nível profissional, Zulmira Ferreira fez carreira como consultora de investimentos. Do passado, admite saudades do dinheiro que ganhava e do contacto com o público.

Texto: Sara Oliveira

 

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