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Quando eu era pequenin@Bernardo Sousa: Apaixonado por carros desde petiz

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Bastante conhecido por quem acompanha o desporto motorizado e não só, pois aparece várias vezes em revistas e também na televisão, o piloto de ralis Bernardo Sousa recorda a infância como “uma criança feliz”. “Traquinas e inquieto”, nessa altura, “já adorava tudo o que tinha rodas”: “bicicletas, motas, mas os carros eram a grande paixão”.

Também sempre gostou muito de animais e do mar, não fosse ele madeirense de gema, e por isso, em pequeno, “queria ser ou veterinário ou como o grande Jacques-Yves Cousteau” (oficial da Marinha francesa, oceanógrafo e ativista do ambiente, que se notabilizou pelas viagens de pesquisa a bordo do navio Calypso).

As aventuras marítimas não tiveram barbatanas para andar e foi ao volante que Bernardo se afirmou, até porque aos quatro, cinco anos “já guiava” ao colo do pai. “Aos nove, já competia em karts e ‘roubava’ o carro para guiar em pista”, revela. E foi aos 11 que começaram as competições a sério , quando “as corridas, que antes eram uma brincadeira, se tornaram numa paixão e modo de vida”.

Foi na estrada, em terra batida ou asfalto, entre curvas e contracurvas, que escolheu trilhar carreira, mas assume que teve a Fórmula 1 na cabeça durante algum tempo. “Muitos dos meus preparadores/mecânicos diziam que eu tinha que seguir a vida das pistas, que teria ainda mais sucesso”, conta Bernardo Sousa.

Aos 34 anos, o piloto sabe que pode ser um exemplo para as gerações mais novas, por isso recomenda a todos os que sonham ser pilotos “que nunca percam o foco, que trabalhem mais do que os outros. “E quando acharem que já fizeram o suficiente, esforcem-se mais um pouco.”

 

Texto: Sara Oliveira