O oceano é importante para todos, mesmo para quem vive no interior. A vida marinha está intrinsecamente conectada com as nossas vidas e precisa da nossa ajuda contra as ameaças provocadas pelas descuidadas atividades dos humanos. Portugal foi um país de navegadores, marinheiros e aventureiros que, ao longo da História, muito beneficiou da sua posição estratégica virada para os mares para crescer, logo, tem forçosamente de dar valor a tudo o que se relaciona com o oceano!
Chegou a hora de tu e os teus colegas desempenharem um papel importante no futuro do oceano. Tu podes ajudar a mudar as mentalidades, a maneira de os adultos gerirem o mundo para que os mares recuperem a sua boa onda!
Então, vamos a isso?
A comunidade RISE-UP identificou as seis principais mudanças que devem acontecer pelo oceano:
R– Recuperar a Vida Marinha
I– Investir num futuro com menos poluição
S– (Speed) Acelerar a mudança para uma economia que proteja a natureza
E– (Empoderar) e apoiar as populações costeiras
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U– Unir para decidir sobre o oceano
P– Proteger pelo menos 30% do oceano até 2030
É aqui que entras tu: quais são para ti as três mudanças que consideras mais importantes?
Na escola, e até 23 de maio, todos os alunos podem votar através do preenchimento de um formulário. Pede orientação aos teus professores. A votação pode ser individual ou por turma.
A tua opinião e a de muitas outras crianças e jovens tem de ser importante, porque o futuro é vosso. Só assim conseguiremos, em conjunto, chegar às três prioridades de ações para salvar o oceano.
Depois, os dados resultantes da votação serão apresentados na 2ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas (ONU), que este ano se realiza em Portugal (de 27 de junho a 1 de julho). A meta é elaborar uma carta de compromissos conjuntos, de crianças, jovens e adultos – Carta educativa para o oceano – que irá ser entregue, pelos alunos, na sessão plenária desse evento.
Para perceberes melhor, vê um vídeo explicativo de alunos do Agrupamento de Escolas Fernando Casimiro Pereira da Silva, Rio Maior.
Texto: Maria José Pimentel