O Aqueduto das Águas Livres é um dos ex-libris de Lisboa. Construído entre 1731 e 1799, por ordem régia, ele é muito mais do que um monumento (aliás, classificado como Monumento Nacional desde 1910): é um vasto e complexo sistema de captação e transporte de água, considerado em todo o mundo uma obra notável da engenharia hidráulica.
Quando ele foi erguido, o seu trajeto coincidiu, em traços gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A construção só foi possível graças a um imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne e o sistema foi tão bem estruturado que resistiu ao terramoto de 1755!
Conhecer esta estrutura é, assim, sempre um programa imperdível, cheio de história, cultura geral, factos e curiosidades sobre uma das obras mais importantes da cidade de Lisboa.
E há nova data para o fazer, de forma guiada: este sábado, 8 de abril, em duas sessões – às 10 horas e 11.30 horas – acontecem visitas em português. Na prática, trata-se de um percurso guiado de 941 metros pela Travessia do Vale de Alcântara, também conhecido como o Passeio dos Arcos.
Vais poder descobrir a importância que esta infraestrutura hidráulica, construída no séc. XVIII, teve para o crescimento e desenvolvimento da cidade.
As visitas custam 6 euros por pessoa e a marcação é obrigatória, para o telefone 218 100 215 ou email mda.epal@adp.pt . O ponto de encontro é na Calçada da Quintinha, n.º 6, em Campolide.
Texto: Patrícia Naves