Há muitas pessoas que se afirmam livres de preconceitos, mas afinal, até têm atitudes contraditórias e que podem magoar e discriminar os outros.
No que toca ao sexismo, é qualquer expressão (atitude, palavra, imagem, gesto) baseada no pressuposto de que algumas pessoas, maioritariamente mulheres, são inferiores devido ao seu sexo. Às tantas, até já testemunhaste uma situação, em que uma rapariga foi insultada, ameaçada ou não foi autorizada a participar num grupo só por ser do sexo feminino. Ou então, um rapaz que é rejeitado por não ter gestos, palavras ou hábitos em conformidade com os outros. Sabias que ainda há, no mundo dos adultos, empresas em que os salários distinguem homens e mulheres? Ou que há mulheres com menos direitos do que os seus companheiros homens -e não podem votar, não podem conduzir automóveis, não podem sair sozinhas, não podem vestir a roupa que querem?
Para além disso, o mundo dos seres humanos não se divide apenas entre homens e mulheres no que toca à identidade de género ou à orientação sexual (clica aqui para perceberes melhor estas novas aceções).
Em suma, temos de combater a exclusão com a inclusão! O sexismo está na origem da desigualdade de género, gera sentimentos de falta de amor-próprio, afastamento, bullying.
A este propósito, podes aceder ao site da Human Rights Channel, do Conselho Europeu, onde é promovida a campanha” Sexismo: Repara nele. Fala dele.” Associado a esta campanha há um concurso de vídeo a decorrer em Portugal, “Eu digo não ao sexismo!”. Informa-te na tua escola como podes participar.
Texto: Maria José Pimentel