Duarte tem apenas seis anos, mas já sabe que “as árvores dão muito oxigénio” e que permitem ao homem viver. “Foi a minha professora que me ensinou”, revelou o aluno do 1º ano de escolaridade, do Centro Escolar de Vilela, em Paredes.
E, para a professora Maria João Pinto, a “Semear o Futuro”, assim se chama a iniciativa, chegou numa altura propícia. “Vem ao encontro dos conteúdos programáticos da disciplina de Estudo do Meio, na qual trabalhamos sobre a importância das árvores”, refere. A docente acrescenta que “os alunos de Vilela já estão numa faixa etária que lhes permite perceber a importância da plantação de árvores”. E, ao mesmo tempo, de se tornarem “mensageiros” da uma consciência ambiental que todos querem que chegue aos pais, irmãos e restantes familiares.
João Tomás, que frequenta o 3º ano do Centro Escolar de Vilela, já sabe perfeitamente o que dizer em casa: “Se as árvores não existissem, o homem não podia sobreviver”.
Esta foi uma das milhares de escolas de todo o país que, nesta quarta-feira, acolheu a iniciativa “Semear o Futuro”, promovida pela Porto Editora com a ajuda da associação ambiental Quercus. “A Porto Editora adquiriu cem mil sementes de pinheiro-manso e enviou-as para todas as escolas do país, para que pudessem ser plantadas pelos alunos “, explicou Hugo Macedo, coordenador pedagógico da editora.
Duarte Rocha, 1º ano de escolaridade, 6 anos
É muito fixe plantar árvores. Elas dão-nos oxigénio e são elas que nos fazem viver. A parte que mais gostei foi a de lançar a semente à terra.
João Tomás, 3º ano de escolaridade, 8 anos
Se as árvores não existissem, o homem não podia sobreviver. É muito importante plantar árvores para que haja oxigénio e possamos respirar.
Leonor Teixeira, 3º ano de escolaridade, 8 anos
Já no ano passado plantei uma árvore. Gosto muito de ter árvores à minha volta, porque elas dão-nos oxigénio.
Texto e fotos: Roberto Bessa Moreira