Os números estão aí e não há que enganar. Em 2017, houve 130 mil acidentes rodoviários, que provocaram a perda de 509 vidas. São números aterradores e pior, são superiores aos do ano anterior.
Lá diz o ditado que é de pequeno que se torce o pepino e talvez terá sido este provérbio que levou a Associação Nacional de Centros de Inspeção Automóvel (ANCIA) a criar o projeto “Ensinar a segurança, preservar a vida”, que fala sobre segurança rodoviária.
A iniciativa vai já na 2.ª edição e procura aproveitar a natural curiosidade dos mais pequenos para lhes ensinar que a prevenção é sempre o melhor caminho. O projeto envolveu centros de inspeção e 16 escolas do primeiro ciclo, que apresentaram 32 trabalhos.
O vencedor foi o projeto da Escola Básica do Facho, em Esposende. A turma do segundo ano, sob a orientação da professora Manuela Martins, criou uma espécie de jogo da glória, com o participante a avançar casas só depois de responder acertadamente a questões relacionadas com a funcionalidade de determinados elementos de um carro ou a importância de certos componentes, como jantes ou para-choques.
“Estou mais atenta quando vou no carro. Agora já sei o que é o manípulo das mudanças ou para que serve o colete florescente”, conta a pequena Rita Almeida de 7 anos. Já o colega Afonso Santos, de 8 anos, diz que gosta mais de futebol do que de carros, mas já ficou a saber que além dos quatro pneus que vê, existe outro. “É para usar quando temos um furo. Ele deve estar sempre no carro”.
Com o concurso, a escola recebeu mil euros para adquirir material didático para os alunos.
Olga Costa