O caminho começou quando a Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira recebeu a visita do JN no dia 27 de outubro de 2021… e aconteceu uma sessão sobre Fake News, no âmbito da parceria do JN TAG com o Ministério da Educação.

A jornalista Isabel Peixoto, em colaboração com a professora Maria José Pimentel, dinamizou esta palestra, onde a projeção de slides explicativos combinou com as explicações sobre o fenómeno e os perigos da desinformação. Foi apresentado um vídeo sobre o trabalho de redação do JN e surgiu uma agradável conversa acerca da profissão de jornalista. Estava lançado o mote!

E o público? Um conjunto de olhares e ouvidos atentos de alunos do 9ºano, o 9ºB em pleno, para questionar e aprender, prontos a dar o salto para o secundário e para a escolha de uma profissão. Os alunos do 12º A e B marcaram presença para fazer a cobertura do evento – munidos de material de registo de som e imagem, quiseram ser os jornalistas do momento. A Inês Vieira apresentou, o Gabriel Sequeira gravou, a Inês Alves e a Nádia Santos filmaram.

Depois foi a vez do artigo escrito, a cargo da Inês Vieira e da Bruna Vieira, que se debruçaram sobre a problemática das Fake News e sobre o que aconteceu no nosso auditório a 27 de outubro de 2021. [ler abaixo]

Em janeiro é a vez dos mais novos. A 18 e 19 deste mês inicial, os alunos do 8ºC, 9ºB e 9ºD foram desafiados pela equipa do JN TAG para as leituras interpretativas de jornais.

O projeto JN TAG na nossa escola faz acontecer uma parceria para todo o ano, para toda a vida destes meninos jornalistas/atores/autores, que se querem construtores do futuro deste país. Para continuar a aprender e a estar!

Texto: Professora Anabela Tomás

1º Encontro com jornalistas do Projeto JN TAG

Trabalho realizado por Bruna Vieira e Inês Vieira do 12ºB

No passado dia 27 de outubro, a Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira teve a oportunidade de receber a jornalista Isabel Peixoto, do Jornal de Notícias, acompanhada por Maria José Pimentel, professora na Escola Secundária João Gonçalves Zarco e dinamizadora do serviço educativo do JN.

A presença ficou marcada pela realização de uma palestra no âmbito da educação dos leitores, tanto alunos como professores, relativamente às Fake News, dando resposta a perguntas, tais como: O que são? Em que contexto surgem? Como combatê-las? Como identificá-las? Qual é o público-alvo?

A jornalista Isabel Peixoto foi a principal oradora, tendo explicado tudo o que precisávamos saber sobre estas notícias falsas, juntamente com o esclarecimento de todas as dúvidas que foram apresentadas. A professora Maria José Pimentel foi a responsável pela ponte entre o JN TAG, site nacionalmente conhecido, e a nossa escola.

É do conhecimento geral que as fake news são algo muito presente nas redes sociais e que também que se propagam muito facilmente.

Passamos então a responder a algumas das perguntas frequentemente colocadas:

O que são? – São fontes de desinformação, multiplicadas online.

Em que contexto surgem? – Podem surgir com uma finalidade puramente comercial e podem ser usadas para criar boatos e disseminar ódio através de mentiras.

Como combatê-las? – O combate a estas notícias passa por cada cidadão compartilhar apenas aquilo de que tem a certeza que é verídico e fiável, evitando a partilha e a proliferação em largos grupos e evitando seguir correntes frequentemente vistas nas redes sociais, ao mesmo tempo que denuncia o site que as difunde.

Como identificá-las? – A sua identificação roda em torno da leitura do conteúdo na íntegra, isto é, ler o conteúdo até ao fim, antes de o partilhar, fazendo obviamente uma pesquisa em diversas fontes, principalmente nos veículos de comunicação mais credíveis. É igualmente necessária a identificação e desconfiança em quem publicou a informação em causa.

Qual é o público alvo? – Normalmente, esta partilha pretende atingir também pessoas comuns, mas fundamentalmente celebridades, políticos e empresas.

Algo importante a ter em conta é o facto dessa falsa ideia ser espalhada, muitas vezes, por grupos específicos que operam na chamada deep web, isto é, uma rede que fica oculta ao grande público e até mesmo às autoridades.

Na sequência desta exposição houve lugar para um período de interação com o público, como já foi mencionado previamente, onde a jornalista teve a oportunidade de responder a algumas questões que foram pontualmente colocadas pelos alunos.

A palestra terminou com um apelo ao cuidado a ter com a receção da informação, havendo a necessidade e urgência de filtrá-la com uma intenção pedagógica.

Estas iniciativas são importantes entre a comunidade escolar e deviam ser mais frequentes, estando presentes ao longo de todo o ano letivo.