Maria Teresa González é uma escritora portuguesa muito conhecida pelas histórias que escreve para um público maioritariamente juvenil, com destaque para “A Lua de Joana” e coleções como “Profissão: Adolescente” ou “O Clube das Chaves”, esta última em coautoria com Maria do Rosário Pedreira.

Propomos-te uma leitura diferente, de textos dramáticos, ou seja, histórias pensadas para serem representadas num palco. Esta autora tem uma coleção que se chama “Um palco na escola”, composta por cinco livros (Edições Verbo):

Um Palco na Escola #1 – Os Herdeiros da Lua de Joana (2003)
Um Palco na Escola #2 – O Amigo do Computador (2004)
Um Palco na Escola #3 – A Rapariga Voadora (2004)
Um Palco na Escola #4 – Os Campistas (2005)
Um Palco na Escola #5 – O Clube dos Actores (2006)

Como o nome da coleção dá a entender, são peças/ textos dramáticos, dirigidos às escolas.

A primeira peça é uma possível continuação da narrativa “A Lua de Joana” e nela, as personagens estão de luto e refletem sobre o valor da amizade e da resiliência para enfrentar as perigosas tentações do mundo da droga.

A segunda peça aborda outro tema, o isolamento dos jovens, neste caso, de Sérgio, 14 anos, 9º ano, que adora estar no seu mundo virtual e se isola cada vez mais dos amigos, da família, do mundo real, numa teia opressiva que o pode perder para sempre.

A terceira peça fala de sonhos, daqueles que isolam ou nos aproximam dos outros. Ivo, 14 anos, tem sonhos e deseja partilhá-los com Erica, também com 14 anos. No entanto, os sonhos dela são diferentes e passam pela dança: vive obcecada com o ballet e aliena-se do mundo. Mas um dia, surge a possibilidade de juntar este seu dom a um espetáculo da escola e tudo muda.

Na quarta peça, o foco é a tentativa de aproximação de Diogo ao seu avô paterno, que está de relações cortadas com o seu pai devido a um conflito antigo e que vive afastado num lar. Com ele, o jovem irá descobrir o outro lado da vida e amadurecer.

Na última peça, combina-se amor e teatro. Vicente tem duas paixões: a escrita e Íris. Então, a escola convida-o para pôr em cena uma peça criada por ele. A ação anda à volta dos preparativos dessa encenação e das tentativas de atrair Íris para que assista ao espetáculo e se interesse por ele.

E que tal escolheres uma das peças e convencer o teus colegas e professores a experimentar fazer uma encenação na tua escola, à semelhança do Vicente, o protagonista de “O Clube dos Actores”? Regista em vídeo e envia para aqui.

Texto: Maria José Pimentel