Pelo amor à representação, Beatriz Barosa trocou Matosinhos, de onde é natural, por Lisboa, e é como Rita que a podemos ver atualmente na novela da TVI “Amar demais”. As gravações há muito que terminaram, mas a atriz não parou de trabalhar, até porque continuou em cena no Teatro Armando Cortez, em Lisboa, na peça “A Ratoeira”, um policial de Agatha Christie, produzido pela Yellow Star Company. “A minha personagem é a Menina Casewell, uma mulher muito livre, que usa a excentricidade para esconder traumas do passado”, descreve. Entretanto, o espetáculo foi suspenso por causa da pandemia e só lhe resta esperar que o pano volte a subir.
Ser atriz não foi o sonho de infância, se bem que, como Beatriz recorda, “em criança, o faz de conta reinava”. “A cada dia, dizia ter um nome diferente e uma nova personalidade. Cuidava das bonecas com toda a dedicação, ser mãe foi o primeiro trabalho que quis ter.” Mas foi a dança que primeiro a conquistou, aos quatro anos, e ela até quis ser bailarina. “Até que descobri o teatro, a interpretação… e começou uma viagem transformadora : a formação e o percurso profissional enquanto atriz”, revela, rendida à profissão que abraçou.
Em 2021, Beatriz Barosa, de 24 anos, continua “cheia de vontade de aprender, crescer” e de se transformar. Até porque começou o ano com uma longa-metragem, “Biscoito da fortuna”, de Raphael Vieira, pronta para se “dedicar mais à internacionalização de carreira”.
Queres mais “Quando eu era pequenin@”? Lê aqui!
Texto: Sara Oliveira