Aos 36 anos, Luís Borges assina uma carreira de sucesso na moda, a mesma que o levou a viajar pelo Mundo. Uma realidade que nunca fez parte dos seus sonhos de menino. “Em criança queria ser veterinário, porque tinha vários animais em casa e era eu que ia muitas vezes com eles ao veterinário. Ficava fascinado a vê-los trabalhar. Mais tarde, quis também ser bombeiro”, recorda.

Tudo mudou quando a irmã Gisela o inscreveu no concurso Elite Model Look, sem ele saber. Nessa altura, deixou Castelo Branco para ser modelo em Lisboa. Tinha 18 anos e “quando comecei a viajar cada vez mais também percebi que isto era aquilo que queria fazer e que me deixava realmente feliz. Ao fim de 17 anos, continuo com a mesma vontade e energia”, afirma.

Na infância, diz que era rebelde, apontando a mesma característica ao filho Eduardo. Luís também é pai de Lurdes e Bernardo, a sua prioridade. Dos tempos de petiz, relembra “os verões passados em Nisa” com a avó, que o “deixava fazer tudo aquilo que queria”. Soma-se “ o cheiro das filhoses feitas pela minha mãe no Natal. São momentos que nunca esqueci e que recordo várias vezes”, acrescenta.

O modelo, stylist e empresário orgulha-se do seu percurso pois, “apesar dos desafios”, chegou a “um patamar muito bom da vida, profissional e pessoal”, sem deixar de olhar em frente. “Sou um sonhador, tenho muitas coisas que ainda quero concretizar mas, especialmente, quero ver os meus filhos crescer, felizes e a serem o que quiserem ser”, confessa.
Luís está ainda muito focado no novo capítulo da sua marca de acessórios, que relançou com o nome F*CKINGORGEOUS. Por não ter registado a anterior como sua, viu-se obrigado a arranjar uma solução. Até ao final do ano, promete “mais coisas. E muito boas”.

Texto: Sara Oliveira

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