O livro “Raparigas na Ciência” está de volta

O livro “Raparigas na Ciência” está de volta

A 11 de fevereiro, Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, a Ciência Viva lança o 3.º volume do livro “Raparigas na Ciência”, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. No novo volume contam-se 107 meninas e raparigas, do 1.º ciclo ao ensino secundário, que vêem na ciência uma carreira de futuro.

Como Gabriela de Castro, com 13 anos, de uma pequena vila do município de Guimarães, que ganhou um concurso com uma maquete do telescópio espacial James Webb e quer ser médica.

Ou Wenhan Zhang, de 15 anos, que quer seguir Biotecnologia e Bioengenharia no futuro, e tem o sonho de fazer parte dos avanços científicos em edição genética.

Matilde Ricciardi, de 17 anos, desenvolveu uma esponja de banho que poderá ajudar a detetar o cancro da mama.

E Ivanny Monteiro, de 18 anos, tem na Biologia a sua paixão e frequenta a Escola Portuguesa de Moçambique, em Maputo.

Estas quatro jovens integram o novo volume do livro “Raparigas na Ciência” e participam no evento de lançamento, com breves intervenções sobre os projetos em que participaram e o que as faz gostar de ciência.

O evento começa então dia 11 às 11 horas com Rosalia Vargas, presidente da Ciência Viva, Carla Mouro, secretária de Estado Adjunta e da Igualdade, e Fernando Alexandre, ministro da Educação, Ciência e Inovação (a confirmar). Conta ainda com uma mesa-redonda protagonizada por participantes dos volumes anteriores do livro, que vão desvendar se seguiram as ambições que partilharam com o Ciência Viva em 2022 e 2024. A ciência ainda é uma constante nas suas vidas?

Sobre a iniciativa, podes saber que, desde 2022, mais de 300 jovens de todo o país participaram no livro “Raparigas na Ciência”. Da sua bagagem fazem parte projetos como as Olimpíadas Internacionais de Ciências, o Concurso Nacional para Jovens Cientistas, o CanSat, o Ciência Viva no Laboratório, o Canguru Matemático, entre muitos outros.

A iniciativa é da Rede Ciência Viva e pretende inspirar jovens raparigas a seguirem carreiras profissionais em ciência e tecnologia, criando também um contributo para um debate alargado sobre a importância de envolver as raparigas, desde muito cedo, em projetos nestas áreas do conhecimento.

Texto: Patrícia Naves
Foto
: DR