Desde o final de 2019 que o número de contágios e mortes associados a esta infeção não pára de aumentar. O surto começou na China e já chegou a outras latitudes.
6 perguntas e respostas para perceberes o que se está a passar
O que são os coronavírus?
Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nos humanos. Este em específico chama-se 2019-nCoV e afeta o sistema respiratório.
Onde começou?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não identificou a origem. Mas muitos dos primeiros casos foram detetados em pessoas que visitaram o mercado de Wuhan, na China, onde se vende comida e animais (um lugar entretanto fechado e desinfetado). Os cientistas estão a investigar a hipótese deste vírus ter resultado de uma combinação de outros que atingem morcegos e cobras.
Quais são os sintomas?
Podem confundir-se com os de uma gripe banal. Começam com febre, tosse seca e falta de ar. Em casos mais graves pode evoluir para pneumonia, em que ocorre insuficiência respiratória aguda, falência renal, e também de outros órgãos. Em último caso, a morte.
Como se previne ou trata?
Em países já afetados, maioritariamente na Ásia, mas também EUA, Canadá, Austrália, França e Alemanha, a OMS recomenda medidas de higiene.
A prevenção passa por evitar contacto com doentes que tenham infeções respiratórias, lavar frequentemente as mãos, especialmente após o contacto com pessoas doentes, evitar tocar em animais selvagens ou de quinta e tapar o nariz e a boca com um lenço ou braço quando espirrar ou tossir.
Quanto ao tratamento, os doentes contagiados recebem medicação dirigida aos sintomas, uma vez que ainda não existe uma vacina que proteja contra o novo coronavírus.
Como se transmite?
Não se sabe. As autoridades de saúde internacionais ainda estão a investigar. Apenas é conhecido o tempo de incubação da infeção: desde que somos infetados até aparecerem os primeiros sintomas podem passar 14 dias.
Já houve casos destes antes?
Sim. Já foram identificados coronavírus que provocaram infeções graves em humanos. Entre 2002 e 2003 foi a síndrome respiratória aguda grave (provocada pelo coronavírus SARS-CoV). E em 2012 a síndrome respiratória do Médio Oriente (provocada pelo coronavírus MERS-CoV).